Indicadores de produtividade para uma empresa mais competitiva

A implantação de indicadores de produtividade é a base para a eficiência de uma empresa. Com maior atenção aos números e melhorias nos processos internos, é possível produzir mais usando menos recursos. Ou investir os mesmos recursos e ter um resultado bem melhor. Mas você saber como fazer isso?

Primeiro é importante distinguir produtividade de produção…

O aumento da produtividade é alcançado com melhorias nos processos, através da implantação de controles e de treinamentos. Não pode ser confundido com aumento da produção, obtido a partir do aumento no número de funcionários, da utilização de horas extras ou com a compra de um equipamento novo, por exemplo.

Muitas vezes o gestor fica focado no volume de produção e não concentra a atenção na lucratividade e rentabilidade, a partir de uma avaliação de quanto foi dispendido para chegar a determinando resultado. Essa equação entre o que foi produzido e os recursos empregados é que são analisados e demonstrados pelos indicadores de produtividade.

 

Como construir os indicadores?

 

Primeiro é preciso estabelecer uma meta, a partir de padrões de produção que considera aceitáveis. A partir daí, o que ficar abaixo deve se tornar alvo de ajustes e correções.

 

 

Seu cálculo costuma usar percentuais, unidades de medida, números inteiros e valores monetários. Ele vai depender da meta proposta e do seu público-alvo, devendo resultar em uma medição simples.

 

Quais são os principais indicadores de produtividade?

 

1. Ticket médio

É o valor determinado pela média entre o montante total de vendas e o número de clientes que geraram esse volume de compras. Assim, o ticket médio apresenta o valor que cada cliente costuma gastar em uma compra. Este indicador mostra se a empresa está dando lucro. O ticket médio sempre precisa ser maior que o custo, caso contrário haverá prejuízo.

2. Taxas de vendas

Leva em conta todos que foram atendidos, ou seja, os que compraram ou não. Este indicador revela a proporção entre pessoas atendidas e clientes adquiridos. Identificar e focar no público certo é o caminho para que não se invista em quem efetivamente não vai comprar.

3. Número de reclamações

Estar aberto a críticas e saber ouvi-las, principalmente, é um bom termômetro para identificar eventuais falhas em processos internos, do atendimento ao produto, e promover melhorias. Neste caso, um bom atendimento poderá reverter a má impressão e, até mesmo, transformar uma crítica em uma possível venda.

4. Rotatividade de funcionários

Pode não parecer, mas um olhar atento sobre as contratações e demissões é importante na medida em que reflete o funcionamento das equipes. Mesmo porque áreas com alta rotatividade tendem a gerar bastante custo, especialmente em empresas menores. O resultado do trabalho também melhora onde há maior afinidade e sinergia.

 

Os indicadores de produtividade podem ser utilizados para avaliar a empresa como um todo, determinados processos, equipes e até mesmo para medir a produtividade individual dos colaboradores. Para que funcionem, as ações precisam ser monitoradas constantemente e, quando as deficiências aparecem, é preciso agir na solução dos gargalos.

Por fim, lembrar que na busca por eficiência, produtividade e qualidade devem andar sempre juntas, para que seu produto continue tendo a preferência do cliente.