Perspectivas da indústria alimentícia para o período pós-pandemia

A recuperação dos negócios no período pós-pandemia está tirando o sono de muitos gestores mundo afora. É inegável que a crise sanitária que surpreendeu a todos também gerou impacto em diversas cadeias, se tornando uma grave crise econômica.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a disseminação do Covid-19 representa a mais desafiadora crise desde a Segunda Guerra Mundial. A vantagem que temos agora, em pleno século XXI, são as tecnologias e o conhecimento em comportamento, que permitem uma previsão mais assertiva quanto ao futuro de cada segmento.

E é sobre as perspectivas da indústria alimentícia para o período pós-pandemia que falaremos nesse artigo. Continue lendo e prepare-se para as mudanças desse novo momento que estamos vivendo.

Novas posturas internas pós-pandemia

Logo no início da pandemia, com as medidas de isolamento social e quarentena, o segmento de alimentação teve que adotar uma série de práticas sanitárias visando reduzir a possibilidade de contaminação.

A higiene dos processos produtivos, que já era uma preocupação constante, se tornou determinante. Limpeza, desinfecção de utensílios e equipamentos, distância social entre os colaboradores, o uso de EPIs como luvas, máscaras e aventais e a higienização frequente das mãos devem se manter após o fim da crise, alterando de temporário para fixo o status desses ajustes na forma de trabalho e nos meios de produção.

A automatização do empacotamento

A necessidade por ainda mais proteção contra contaminação é uma das perspectivas apontadas para o segmento alimentar. A automatização do empacotamento garante, entre outras vantagens, embalagens bem seladas, prontas para conservar e garantir a integridade dos alimentos e suas características nutricionais.

Os benefícios de automatizar esse processo também podem ser aproveitados por indústrias de pequeno porte. O tipo de embalagem é outro fator de importância que favorece a passagem intacta das mercadorias pelas várias etapas do varejo (produção, transporte e armazenamento). Nesse cenário, as embalagens flexíveis são as que mais se destacam.

O estoque ganha mais relevância

A crise repentina gerou uma escassez no estoque de produtos e mercadorias, prejudicando as empresas que não tinham o hábito de armazenar grandes quantidades de insumos. Com produções paradas, transportes reduzidos e problemas para importar matéria-prima, muitas indústrias do setor alimentício tiveram dificuldade, durante o ápice da quarentena, para continuar produzindo. Outro problema, fruto do coronavírus, é o encarecimento dos materiais. Segundo o jornal A Folha de São Paulo, a alta do dólar, a queda da produção de insumos, a retomada da produção industrial mais rápida do que o esperado e o aumento das exportações em decorrência do câmbio favorável, além do reaquecimento da demanda em países onde a doença já está mais controlada, estão entre os fatores que explicam esse desequilíbrio entre oferta e demanda na produção.

A tendência é de que a partir de agora, gestores do setor de compras fiquem mais atentos ao estoque para que uma nova crise não tenha tanto impacto sobre os processos de produção e de produtos para a comercialização.

O crescimento do e-commerce de alimentos

O caos pandêmico acelerou o que já vinha se apresentando como uma forte tendência do mundo contemporâneo: as compras on-line. Embora setores como o vestuário, beleza e eletrônicos já tenham se estabelecido no mercado do e-commerce, havia ainda uma relutância dos usuários para comprar alimentos on-line. Com a crise, essa hesitação por parte do consumidor foi deixada de lado e o segmento apresentou um crescimento de 270% nos pedidos on-line em supermercados e 85% de pedidos em aplicativos de entrega, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Muitas empresas que ainda engatinhavam no digital tiveram que virar a chave para se adaptar, já que o ambiente virtual evitou que muitos negócios ficassem totalmente parados. A tendência é que a competição de varejo alimentar nos canais virtuais fique ainda mais acirrada.

Quer receber conteúdos como esse direto na sua caixa de entrada e não perder mais nenhuma novidade da Indumak sobre empacotamento automático? Assine a nossa newsletter!

COMPARTILHE:

Facebook

Linkedin