pet food

Categoria: Gestão

17 de dezembro de 2017

Conheça 4 tendências para investir no mercado de pet food

O pet food é o principal responsável pelo crescimento e faturamento do mercado pet no Brasil, que ocupa o terceiro lugar no ranking mundial neste segmento. A alimentação dos animais de estimação representa 67% do faturamento total que, cumpridas às previsões, deve chegar a casa dos R$ 20 bilhões em 2017, um aumento de 7% em relação a 2016.

Outros números ajudam a entender esse resultado. O Brasil tem a quarta maior população de animais de estimação no mundo. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que são mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos de estimação nos lares brasileiros. Mas esse não é o único motivo para explicar o sucesso nos negócios pet.

A mudança está no comportamento das pessoas em relação aos seus bichos de estimação. Aliás, os pets não são mais tratados desta forma, e sim como membros da família. Esse “status” levou a um consumo mais expressivo em várias áreas entre as quais a alimentação, especialmente a procura por produtos mais saudáveis.

Assim, rações, snacks, bifinhos, biscoitos e petiscos em geral são uma boa oportunidade de investimento para quem está pensando em entrar nesse mercado ou para diversificar sua estratégia de negócio no ramo pet.

A Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) estima que 9% dos proprietários de cães e 3% dos donos de gatos ainda não compram ração para seus animais. Portanto, um universo de pelo menos 6 milhões de potenciais clientes.

 

pet food

 

Onde investir?

 

Para entrar nesse ramo, é preciso obter autorização do Ministério da Agricultura e contratar um veterinário ou zootecnista responsável, entre outras regras que envolvem também o desenvolvimento do produto. Também é importante focar na logística de distribuição para não comprometer a sustentabilidade do novo negócio.

No segmento pet food, as principais tendências de mercado são segmentação, mercado premium, humanização e saúde.

Segmentação: produzir itens para classes específicas, como idade, ajustando o tamanho de porções de consumo e suporte nutricional. A segmentação restringe o nicho de mercado por limitar o número de consumidores mas, por outro lado, atinge um público que está propenso a gastar mais.

Premium: alimentos feitos com ingredientes selecionados, de maior qualidade nutricional e sabores diferenciados, vem crescendo em participação no mercado. O mesmo acontece com os alimentos de padaria pet, que fornece produtos fresquinhos.

Humanização: petiscos, biscoitos e bolos de aniversário que visam a maior interação entre humanos e animais de estimação estão entre os produtos com volume crescente de vendas.

Saúde: alimentos úmidos, completos, balanceados e alimentos naturais oferecem as necessidades nutricionais próprias para cada animal. Produtos para a saúde bucal, prevenção do tártaro, fortificados com vitaminas e alimentos para fortalecer os ossos também estão entre as opções com foco na saúde animal.

 

pet food

 

Como os brasileiros agem e quanto gastam com seus animais

 

Investem em seus animais: donos de cães gastam, em média, 300 reais por mês; já os de gatos desembolsam 120 reais, em média.

Tratam os pets como parte da família: metade dos donos de cães diz ter relação de pai e filho com o animal, o que explica o alto investimento em saúde animal.

Estão mais permissivos: sete em cada dez cães ficam dentro de casa e 43% dos tutores os deixam dormir na cama.

Preocupam-se mais com a saúde: 70% dos veterinários percebem que os tutores estão mais atentos aos avanços da medicina veterinária e à saúde de seus pets.

Descubra como podemos ajudar o seu negócio de pet food conhecendo a linha de empacotadoras da Indumak.

 

Fontes: Abinpet, Exame, Guia Empreendedor, Ibope

 

COMPARTILHE:
Share on Facebook
Facebook
Share on LinkedIn
Linkedin