Entenda o que mudou no mercado de candies

A busca do consumidor por produtos de maior valor agregado chegou também ao mercado de candies. Com o maior interesse por saudabilidade e o envelhecimento da população brasileira, as empresas que produzem gomas de mascar, balas e confeitos precisam ofertar diferenciais além do simples prazer em degustar uma guloseima.

Vamos aos números

Apesar dos desafios, trata-se de um segmento extremamente forte. O Brasil é o quinto maior mercado em valor de candies no mundo. O país é o terceiro colocado em volume de produtos de saúde e bem-estar na categoria de confeitos de açúcar e ocupa a 6ª posição na categoria gomas de mascar, com 49,7 mil e 23,8 mil toneladas*, respectivamente.

Para entender melhor esse cenário e identificar oportunidades, a multinacional Duas Rodas, líder brasileira na fabricação de ingredientes para a indústria alimentícia, realizou uma pesquisa, divulgada em outubro de 2017. O levantamento entrevistou 1200 pessoas e apresentou aspectos sobre o comportamento do consumidor.

Os dados mostram que o consumo de candies cai a medida em que avançam as faixas etárias. A pesquisa também revelou que o consumo destes produtos no cotidiano ocorre com mais intensidade no período da tarde e tem forte ligação com momentos de lazer.

O que fazer?

Informações como estas podem ser utilizadas em estratégias de marketing para que a comunicação remeta a este contexto, criando uma maior conexão com as expectativas do consumidor. Isso se aplica à própria identidade visual da embalagem, que deve transmitir as vantagens e diferenciais, além das informações nutricionais.

O design e o tamanho da embalagem também são determinantes e afetam a decisão de compra pelo consumidor. Via de regra, o consumidor primeiro decide a categoria: gomas ou balas. Depois disso, vem a decisão da marca, sabor e formato da embalagem. Ter a gôndola organizada facilita esse processo e, assim, ajuda a incrementar as vendas.

O novo perfil de compra do consumidor direciona o mercado para a entrega de produtos não apenas com menos açúcar, mas que acrescente benefícios funcionais e ingredientes nutracêuticos, por exemplo. No Brasil e no exterior, várias empresas estão apostando em soluções criativas, e colhendo os resultados.

* ABICAB, 2015.

COMPARTILHE:

Facebook

Linkedin