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Categoria: Empacotamento

17 de julho de 2018

A embalagem do futuro que já chegou por aqui

Uma embalagem feita a partir de amido, outra que é comestível, e também aquela que abre quando estiver na temperatura certa para a comida ser servida. Você pode imaginar que estes são exemplos de embalagem do futuro, mas não. Estes projetos já existem em diferentes países, antecipando uma tendência que deve se espalhar pelo mundo.

Todas elas refletem o modo como deve se dar a relação das pessoas com o consumo daqui para frente, por conta principalmente de sua realidade demográfica. Estima-se que a população mundial chegue a 8,6 bilhões de pessoas em 2030, dos quais 70% viverão em áreas urbanas e em espaços residenciais cada vez menores. Assim, a produção de resíduos deve cair drasticamente.

A mudança nas propostas de acondicionar os produtos também vai se dar por outra razão evidente: os problemas ambientais. Daqui a alguns anos, o emprego de práticas sustentáveis, como as embalagens verdes e biodegradáveis, será regra e não uma questão de escolha. A nanotecnologia produzirá materiais mais finos e mais resistentes em escala, entre outras inovações.

Aliás, já tem por aqui. É o caso de uma marca de leite tipo A, cuja duração do produto é de 15 dias e não 7, como nas demais, pois suas garrafas contam com micropartículas com ação bactericida. Um projeto que foi desenvolvido para a empresa por pesquisadores de universidades de Araraquara (SP), que também já haviam lançado um filme de PVC para eliminar a proliferação de fungos e bactérias nos alimentos.

Com a tecnologia, a experiência do usuário impactará diretamente na relação entre marcas e clientes. Sua conexão – entre usuários e empresas – se dará pela nuvem, em um ambiente em que a realidade aumentada promoverá a interação. A partir de chips ou códigos nas embalagens, o consumidor terá informação sobre o produto direcionada ao seu perfil.

Cada vez mais as embalagens serão funcionais, como as re-fechadas, em que o cliente pode consumir parte do alimento e guardar o restante para utilizar posteriormente, sem afetar as características do produto. As porções individuais serão opção frequente nas prateleiras, seguindo a tendência por conveniência e praticidade.

 

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A embalagem do futuro será marcada pela diversidade em modelos, designs e mesmo sabores, mas sempre com um ponto comum: gerar mais experiência com menos recurso. Significativamente relevantes quanto aos seus objetivos, as embalagens do futuro também carregam consigo desafios, especialmente ligados aos custos. Uma embalagem biodegradável, por exemplo, custa em média 20% mais em comparação com as de origem fóssil. Mais um desafio que a inovação e a tecnologia podem ajudar a resolver.

 

Fonte:  Revista Embalagem e Marca

 

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