Categoria: Empacotamento, Processos
Conheça os parâmetros para testar amostras de embalagem
Os fornecedores de embalagens conhecem bem e sabem medir os principais parâmetros de uma bobina de embalagem flexível que precisam ser avaliados para garantir a qualidade na produção de pacotes por meio de empacotadoras automáticas.
Aqui, no departamento de testes da Indumak, recebemos as amostras de bobinas de clientes para testar e configurar o equipamento de acordo com as características do filme recebido.
Mas quais são os principais parâmetros para testar amostras de embalagem e que podem prejudicar o bom funcionamento da máquina? Veja a seguir.
Leia também: Conheça os tipos de embalagens laminadas para alimentos
Os parâmetros para testar amostras de embalagem avaliados em nossos testes
O coeficiente de atrito, a estrutura e a espessura são os principais pontos conferidos por meio das amostras recebidas para os testes que acontecem aqui. Eles influenciam diretamente na performance da empacotadora automática.
Leia também: Entenda a importância de uma embalagem atrativa para alimentos
Saiba mais sobre cada ponto mencionado:
Coeficiente de fricção
Este é o grande responsável pela performance do filme no empacotamento automático em um teste que mensura a força de atrito ao deslizar um material em uma superfície específica.
Os valores de coeficiente de atrito podem variar entre 0 e 1, em que o valor nulo indica que não há atrito entre os materiais, enquanto 1 significa que a força de atrito é igual à força normal. Ele é avaliado na partida e durante o deslizamento.
Havendo variação de COF, o filme poderá desalinhar ou então perder transpasse, prejudicando a eficiência da máquina. Filmes com valores de COF superiores a 0,5 são considerados antiderrapantes.
Uma janela de COF de 0,18 a 0,22 são valores médios para que não se tenham problemas no empacotamento. Já para máquinas de alta performance, é interessante manter um valor de até 0,16.
Abaixo disso, pode-se notar menor estabilidade do filme. O COF é geralmente especificado para um determinado processo e ajustado pela impressora com tintas ou vernizes, conforme necessário.
Leia também: Embalagem inteligente – entenda o que é e veja exemplos de aplicação
Estrutura
Alguns filmes exigem certas camadas de laminação para criar propriedades de barreiras e manter a integridade do produto embalado.
Mas alguns têm janelas estreitas de pressão e temperatura de solda e precisam ser atendidos para que a temperatura da solda da área externa atravesse as camadas adesivas até chegar na camada interna.
Essas soldas podem ser por meio de barra quente, resistência de níquel cromo ou ultrassom.
O conhecimento das camadas auxiliará nos testes de solda, evitando selagens fracas ou enrugadas. O conhecimento das especificações da solda do seu equipamento é importante para atender as suas necessidades.
Leia também: Como as embalagens acessíveis impactam pessoas com deficiência
Espessura
A espessura do filme deve ser avaliada para atender todo o processo e o caminho que o filme percorre na empacotadora.
Quando ocorre alguma variação de espessura (por alguma falha no processo de fabricação do filme), a solda é prejudicada.
Na variação para cima (filme mais grosso), a solda não ficará completa (solda fria) e facilmente se romperá. Já a variação para baixo (filme mais fino) irá queimar a solda, também rompendo o pacote.
A estática, o passo de foto célula e o refile das bobinas também serão avaliados nos filmes flexíveis, que, além de viabilizarem maior produtividade, protegem o produto com qualidade e com possibilidade de tipos de pacotes e soldas diferenciadas.
Utilize apenas filmes plásticos adequados para garantir a eficiência total do seu equipamento.
Seja qual for o tipo de produto a ser embalado, a Indumak tem a solução completa para o que você precisa.
Entre em contato agora mesmo e solicite um orçamento e as condições especiais de financiamento.