Os 7 principais EPIs para construção civil

Em agosto, você pôde acompanhar o início da nossa série sobre equipamentos de segurança (EPIs), começando pelo segmento alimentício. Agora, vamos falar sobre o setor da construção civil que, segundo um levantamento mais recente realizado sobre o tema, é responsável por mais de 5% dos acidentes de trabalho no país e é a causa nº 1 em afastamentos permanentes.

Veja alguns dos acidentes na construção civil mais comuns:

• Quedas em altura
• Cortes e fraturas
• Lesões por esforço repetitivo (L.E.R.)
• Exposição prolongada a altos ruídos
• Picadas de insetos e animais peçonhentos
• Alergias
• Queda de materiais
• Choque elétrico

Um estudo realizado pelo SintraconSP reuniu os principais motivos que tornam esse setor tão crítico e com números tão alarmantes. Cerca de 75% dos trabalhadores ouvidos pelo sindicato opinaram que a maior parte dos acidentes poderia ser evitado caso houvesse mais atenção do operário.

A ausência de fiscalização no canteiro de obras e a utilização de equipamentos obsoletos, em mau estado, também são causas para essa triste estatística.

Outra informação importante diz respeito ao uso dos equipamentos de proteção individual, muitas vezes negligenciados.

De acordo com o artigo 166 da CLT, as construtoras devem disponibilizar os EPIs para construção civil aos empregados e fiscalizar o seu uso. Caso se recuse a utilizar os itens, o colaborador pode ser desligado por justa causa.

Veja quais são os EPIs para construção civil

Com tantos números negativos, fica evidente que o segmento de construção é de alto risco. Equipamentos de proteção individual são muito importantes para manter os colaboradores protegidos de incidentes.

Confira, a seguir, quais são as indicações de EPIs para construção civil:

Capacete de segurança

Protege a cabeça contra eventuais quedas de objetos, como ferramentas e materiais.

Óculos de proteção

Evitam lesões nos olhos como queimaduras, conjuntivite por luminosidade, cegueira por produtos químicos e perfuração da córnea decorrente da projeção de partículas.

Luvas de segurança

Elas permitem o manuseio seguro de equipamentos, protegendo de lesões por materiais cortantes, agentes químicos, perfurações e abrasões, choques elétricos e lascas e farpas de madeira.

Cinturões de segurança

Essenciais para quem trabalha em alturas, os cinturões são obrigatórios para os profissionais que trabalham acima de 2 metros do piso em andaimes, escadas e plataformas suspensas.

Máscaras e respiradores

Para evitar lesões na boca, no nariz e nos pulmões, as máscaras e os respiradores devem ser usados sempre que o profissional estiver mexendo com partículas que podem ser inaladas, como tinta ou cimento.

Protetores auditivos

Os barulhos de uma obra podem ser, literalmente, ensurdecedores. Expostos a ruídos elevados acima de 85 dB, os trabalhadores podem sofrer perdas auditivas caso estejam sem proteção auricular.

Calçados

Choques, hipotermia, escorregões, quedas de objetos, perfurações e umidades – todos esses fatores podem arriscar a integridade física do colaborador pelos pés. Os calçados especiais para o segmento devem fazer parte da rotina laboral do trabalhador.

Gostou de saber dessas informações sobre EPIs para construção civil? No próximo artigo da série sobre EPIs, você conhecerá quais são os equipamentos de segurança indicados para o segmento químico.