indústria de alimentos

Categoria: Gestão

22 de dezembro de 2017

7 perguntas que você precisa fazer antes de entrar na indústria de alimentos

A indústria de alimentos é um mercado que cresce ano a ano no Brasil, superando crises e destacando-se no cenário mundial. Os números consolidados de 2016 reafirmam esta posição e convergem intenções para quem pretende investir nesse segmento.

Conforme a ABIA – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, a indústria de alimentos obteve um faturamento de R$ 614 bilhões em 2016, um crescimento de 9,3% em relação a 2015. Os alimentos representam 81% deste resultado, enquanto as bebidas 19%.

Com 10% de participação no PIB (Produto Interno Bruto), o setor representa 19,7% das exportações totais. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e o segundo exportador de café solúvel, entre outros destaques como suco de laranja (1º lugar em produção e exportação), carne (1º exportador e 2º produtor), e alimentos processados (2º exportador em volume).

 

Para entrar nesse mercado

 

Entrar na indústria dos alimentos e ter sua própria marca exige, mais que vontade de empreender e faturar, a tomada de decisões a partir de um planejamento e decisões estratégicas. É um mercado dinâmico, em que o consumidor é atraído por novidades e por isso é preciso estar sempre de olho nas tendências.

Depois de decidir o alimento que vai produzir e comercializar, algumas perguntas vão ajudar a delimitar, direcionar e conduzir o seu novo negócio. Confira quais são!

 

industria de alimentos

 

Qual público irei atender?

 

Ao definir claramente seu público, é possível perceber suas reais necessidades e desejos e traçar um diagnóstico a partir do seu perfil. É fundamental conhecer a rotina do consumidor, suas preferências e carências da sua alimentação, dificuldades encontradas, quando e onde ele precisa do produto que você vai oferecer.

 

O que seu produto vai oferecer?

 

Definido o público e suas necessidades, é hora de delimitar o que seu produto vai oferecer, a experiência que ele irá proporcionar ao seu público e como o diferenciar dos concorrentes. Pode-se combinar diferentes fatores e vantagens, além da composição do alimento, nutrientes e preço, como benefícios a saúde e características sensoriais, por exemplo.

Como o produto será consumido?

 

A decisão de compra e a experiência do consumidor estão relacionadas a forma como o produto será consumido, em que local e circunstâncias. Estabelecer essa relação é fundamental para decisões estratégicas, tanto para a exposição do produto no ponto de venda como para contribuir na própria definição do shelf life.

 

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Como será o produto?

 

A qualidade do alimento é fator crucial e deve levar em conta alguns fatores principais, como apresentação, que inclui a coloração e textura, a aceitação sensorial, ou seja, o sabor e aroma, além da segurança do alimento, para evitar contaminação e garantir que não ofereça qualquer risco a saúde.

 

Quais os custos envolvidos?

 

Diversos fatores compõem a estrutura de custos e precisam ser devidamente avaliados para garantir a viabilidade econômica do negócio. São eles:

– custos da matéria-prima, que incluem portanto os preços de todos os ingredientes, a composição do produto;

– custos com embalagens, dos materiais empregados ao design;

– custos de produção, desde maquinários aos funcionários, toda a estrutura e sua manutenção;

– custos de logística, para armazenar, transportar e distribuir o produto.

 

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Como vai ser a embalagem?

 

Mais que uma etapa essencial, escolher a embalagem do produto tem impacto sobre os custos, sobre a logística e sobre a decisão de compra do consumidor, a partir da sua exposição no ponto de venda. É, portanto, uma decisão que precisa ser avaliada de forma aprofundada e a partir de diferentes fatores para viabilizar o sucesso do negócio.

 

Qual o valor do seu produto?

 

Na hora de definir o valor do seu produto é preciso considerar, além de todos os custos envolvidos para sua produção, os preços praticados no mercado. O produto deve ser competitivo, além de ter qualidade e oferecer diferenciais. Ter uma bandeira social, por exemplo, agrega valor à marca e ajudar a fidelizar o público.

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