Indústria de embalagens plásticas flexíveis registra bom desempenho no primeiro semestre de 2020

Categoria: Empacotamento, Movimentação

21 de agosto de 2020

Indústria de embalagens plásticas flexíveis registra bom desempenho no primeiro semestre de 2020

A pandemia do novo coronavírus balançou a economia e atingiu vários segmentos, mas não foi o caso da indústria de embalagens. Para avaliar o impacto com as mudanças no consumo causadas pelo surto de Covid-19, a ABIEF (Associação Brasileiras de Embalagens Plásticas Flexíveis) realizou uma pesquisa de mercado que forneceu dados valiosos sobre o desempenho do setor no primeiro trimestre de 2020.

O estudo foi conduzido pela W4Chem e apontou que a indústria de embalagens se manteve estável durante o 2º trimestre do ano, com uma pequena queda em relação ao trimestre anterior, antes da pandemia.

O bom resultado, apesar da situação traumática vivida por todo o país, foi garantido pela performance do setor de alimentos. Enquanto outros segmentos sofreram vistosa queda, como o de vestuário e automotivo, a indústria alimentícia cresceu 0,8% no primeiro semestre do ano, um desempenho puxado pelas vendas no varejo alimentar.

Outro segmento que performou de maneira positiva foram as indústrias de higiene e limpeza, contribuindo para a estabilidade do setor de embalagens flexíveis.

 

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Quem não acompanhou a crescente foi outro importante cliente da indústria de flexíveis: o setor de bebidas. Houve uma queda produtiva de 19% em março, que foi sucedida por outra queda de 38% em abril, um número bastante expressivo. Segundo a ABIEF, o crescimento em maio não foi suficiente para retornar aos níveis de consumo padrões.

Veja alguns dados mensurados na pesquisa da W4Chem:

 

  • No 2º trimestre, a produção de embalagens plásticas flexíveis chegou a 480 mil toneladas.
  • Embalagens de PEBD e de PEBDL tiveram uma participação de 72% neste total.
  • Os modelos PP representam 16%.
  • A embalagem do tipo PEAD responde por 12% da produção.
  • O resultado produtivo do 1º semestre foi de 967 mil toneladas.
  • 944 mil toneladas foi o total de consumo aparente.
  • O país exportou 54 mil toneladas e importou 31 mil toneladas.

 

O resultado positivo reforça o que já falamos aqui: durante a crise sanitária, o plástico mostrou seu potencial como agente protetor da saúde, garantindo a segurança de alimentos e medicamentos, e deixando de lado seu papel de vilão ao comprovar seu valor e papel fundamental no desenvolvimento social e econômico da sociedade moderna.

A pandemia, inclusive, mostrou que é preciso acelerar a modernização dos processos de empacotamento, consolidou a automatização como uma das mais fortes e necessárias tendências para a indústria alimentícia, e reforçou os benefícios da embalagem flexível para proteger e conservar alimentos.

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