Categoria: Inovação
Embalagens com tecnologia de alta barreira: segurança no mercado alimentar
As embalagens com tecnologia de alta barreira promovem maior segurança ao alimento, garantia de origem e manutenção do frescor. Elas inibem o crescimento de microrganismos, aumentam o tempo de comercialização e consumo do produto, além de reduzir as perdas por deterioração.
Mas o que são barreiras de embalagens?
São materiais empregados na produção da embalagem com capacidade de impedir a entrada ou fuga de substâncias que alterem o produto embalado. Isso vale para a cor, o sabor, o odor, todas as características e propriedades, no caso dos alimentos.
A umidade, por exemplo, pode ser evitada com filmes de BOPP, PP, polietileno de alta densidade (PEAD) ou de baixa (PEBD), filmes metalizados e com PVDC. Já a barreira a aromas é criada com o uso de filmes com poliéster, PA, PVDC e EVOH e algumas resinas acrílicas.
Assim, as barreiras afetam diretamente o tempo de vida útil do produto embalado, especialmente quando se trata de alimento. Este tema ganha especial relevância se considerado o perfil do consumidor brasileiro, hoje muito mais participativo e atento em relação ao que está consumindo.
Ele busca uma comida mais saudável, nutritiva e segura, portanto de boa procedência e qualidade. Por isso, mais que conservar, proteger e transportar alimentos, as embalagens passaram a desenvolver um papel fundamental na manutenção da segurança do alimento e no combate ao desperdício, sem contar sua função comercial.
As embalagens também servem para comunicar e educar o público, levando informações importantes sobre os produtos e a marca. No caso dos alimentos, há uma série de regras que deve ser seguida na hora de colocar dados e mensagens nas embalagens, garantindo a integridade dos consumidores e destacando a relevância da empresa.
Além das embalagens com tecnologia de alta barreira, a automação das linhas produtivas nas indústrias pode ser grande aliada na segurança dos alimentos, ao reduzir o risco de erro humano e também limitar a exposição a elementos externos durante o processo de envase, diminuindo os riscos de contaminação cruzada.