Embalagens plásticas e a busca pela sustentabilidade na indústria alimentícia

Quando tratamos sobre sustentabilidade na indústria alimentícia, é comum associarmos o uso de embalagens plásticas aos principais problemas ambientais que hoje atingem e tanto preocupam o mundo.

A poluição por itens feitos de plástico, de fato, compromete oceanos, rios, florestas, ecossistemas e até sociedades inteiras de maneira muito grave. Ao considerarmos, porém, os novos paradigmas que regem a indústria moderna e as possíveis alternativas para os usos desse material, é importante destacar que o plástico pode surpreendentemente ser a opção mais indicada em termos de responsabilidade ambiental e social!

Ficou surpreso e quer entender como isso pode ser possível? A seguir, descubra o que torna o plástico uma opção viável para garantir mais sustentabilidade na indústria alimentícia e entenda quais são as tendências que apontam este fato.

 

 

Plástico pode ser sinônimo de sustentabilidade na indústria alimentícia

 

Quando consideramos todo um processo de reciclagem, temos que pensar nas fases de limpeza dos materiais, trituração e derretimento. Para, só então, entrarmos no processo em que o material já utilizado, enfim, se torne um novo produto.

Agora compare a composição do plástico com a de outros materiais comuns –  e que muitos inclusive consideram mais alinhados à sustentabilidade na indústria alimentícia – como o alumínio, o vidro ou o papelão.

Seja por maior resistência, dificuldade de limpeza ou até de moldabilidade, opções não plásticas demandam mais tempo, mão de obra, recursos financeiros e muito mais energia para serem recicladas.

Mas por que, então, vemos uma garrafa de vidro, por exemplo, como uma opção muito mais sustentável do que uma garrafa de plástico?

A resposta é muito simples: é porque os consumidores ainda enxergam os itens plásticos como desprovidos de valor. Por isso, a grande maioria das pessoas ainda os jogam no lixo após o uso – ao contrário do que fariam com um recipiente de vidro.

Por mais que antigamente a máxima do plástico realmente fosse esse uso único, atualmente o produto já é abordado como reutilizável. Justamente pelas vantagens que oferece em relação a outros itens mais robustos!

O grande desafio, portanto, está na percepção e no comportamento dos consumidores. Eles precisam (devem!) entender que também são responsáveis pela sustentabilidade e passar a adotar o plástico como um bem retornável e reutilizável.

Para se ter uma noção de como essa lógica já tomou conta das novas tendências do mercado, de acordo com um artigo do portal Raconteur, no Reino Unido, a Coca-Cola já investiu um total de £ 250 milhões para tornar 100% de suas embalagens recicláveis.

Esse não é o único exemplo de como uma nova visão do plástico promete ser difundida e, assim, o material deixará de ser sinônimo de poluição. Abordaremos este tópico no próximo item!

 

Tendências indicam o plástico como uma opção sustentável para o futuro

 

 

 

Seguindo a tendência de foco na sustentabilidade na indústria alimentícia e no mercado como um todo – mas sem ignorar a lógica descrita no item anterior, que é cada vez mais difundida e reconhecida ao redor do mundo – a União Europeia já toma medidas nesse sentido que prometem servir de exemplo para o resto do mundo.

Até o ano de 2030, todas as embalagens plásticas produzidas em qualquer país do continente deverão ser recicláveis ou reutilizáveis.

Esta meta pode até parecer distante dos dias atuais, mas dados recentes, compilados em uma matéria especial do site Interpack, já demonstram um aumento significativo nas taxas de reciclagem de resíduos plásticos durante um período de dez anos – em que benefícios significativos foram percebidos.

Entre 2006 e 2016, foi registrado um aumento de 79% na reciclagem de plásticos na Europa. O mais surpreendente, porém, foram os índices de recuperação de energia, que foram maiores que 61%. E de diminuição de desperdícios, que foi de 43%!

A sustentabilidade já é tão presente no continente que de todas as embalagens plásticas utilizadas – que representam quase 40% da indústria de itens de plástico – aproximadamente 40% é reciclada e quase 39% é convertida em energia.

Mais que os próprios processos de reciclagem, que estão cada vez mais modernos, o plástico em si segue uma tendência mais sustentável. Seu peso, por exemplo, que influencia diretamente no seu impacto ambiental e na dificuldade de reaproveitamento, tornou-se 25% mais leve de 1991 até 2013.

Com dados precisos como esses, é claro compreender que por meio da infraestrutura adequada, o plástico não só pode, como também deve ser o recurso que moverá uma sociedade mais sustentável!

Gostou de entender como a sustentabilidade na indústria alimentícia não precisa dispensar o uso do plástico para evoluir? Quer saber ainda mais sobre esse tema repleto de curiosidades? Então, continue acompanhando nosso blog, e não se esqueça: nós podemos te ajudar a se preparar para o futuro. Venha conversar com a gente sobre esse assunto!